domingo, 10 de julho de 2011

continuação 2

O dia seguinte... A raposa, estava ali, estendida na calçada da Colonia dos pescadores "Z16", para que ninguém contestasse a saga de MIRALDO, sentado ao lado do troféu, sendo admirado por todas as crianças que lhes fazia perguntas que eram respondidas com maior entusiasmo. Com as roupas sujas de sangue, um odor insuportável, devido o transporte nas costa , esse fedor é peculiar a todos esse tipo de animal selvagem. Certo momento tive vontade de pedir para ele, mas não sei qual seria suaa reação. Então tive uma súbita ideia -Vamos nadar na lagoa. Esse sol promete, acho que jane e maria, estão por lá . Jane era a pretensa namoradinha dele. Ele me olhou, um olhar triste, e me respondeu apenas com o balançar afirmativo da cabeça. Más porque ela nao veio ver a minha raposa, perguntou com a voz embargada. Senti a tristeza que naquele momento tomava conta do amigo, e mas uma vez convidei para nadar na lagoa.

                    Miraldo nao se dignou a responder, mas levantou lentamente e começamos a nos dirigir até a lagoa que ficava a menos de 200 metros da Colonia de Pescadores. Tinha-mos um local preferido, que ficava abaixo do local de desembarque de pescados, onde havia pesagem e venda de peixes. Já se ouvia os gritos dos amigos, as risadas por alguém ter contado, alguma vantagem ou uma piada, ou mesmo mentiras. Olha só que vem chegando. O caçador de borboleta, falou João filho do Geraldo "havia outros joão, era uma maneira de distinguir, a qual estava-mos nos referindo". borboleta nao, Caçador de raposa, completou o Toinho, filho de seu fininho.
                      Toinho, era magricela, aparentava ser mais alto que os demais, más era apenas impressão, tinha  mais osso que carne, e com isso ele levava vantagem nas peladas de praia. Muito rápido, e seguro como lateral. Dividia  a bola com toda segurança. Tinha o charme que nossas amiguinhas gostavam.
                       As brincadeiras rolaram soltas, os risos eram naturais durante esses encontros, e a tarde foi chegando, o sol já começava a declinar. Miraldo já se sentia mais a vontade, nem ligava quando alguém o chamava de Caçador de Borboleta. Tinha-mos que sair da água, esperar até que nossas roupas secassem, de maneira que ao chegar em casa, não percebessem que estava tomando banho na lagoa.
                         Aos poucos foram debandando um por um, ficamos eu e Miraldo por último, e combinamos que no dia seguinte estariamos na pelada domingueira. Afinal, amanhã é domingo e como ninguém é de ferro, vamos olhar as gatinhas na praia.
                         Ciao Osman, até amanhã . Ciao amigos, te vejo por lá.........

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